INTRODUÇÃO

Todos os anos, uma vasta área da América do Sul é atingida por fenômenos meteorológicos extremos, desde os pampas argentinos até as regiões centrais do Brasil. Normalmente esses fenômenos atingem com severidade áreas isoladas e na maioria das vezes, os acontecimentos tem pouca repercussão nos meios de comunicação, principalmente quando as áreas atingidas ficam longe dos grandes centros urbanos. Nos dias atuais, muito se ouve falar em ciclones extratropicais, nevascas e tornados no Brasil e até furacões, mas à poucas décadas atrás, esses fenômenos eram quase que desconhecidos pela maioria das pessoas.
Houve uma época em que quase ninguém acreditava na existência de "tornados", por aqui. As pessoas eram supersticiosas e, de uma certa forma, ignorantes. Quando viam que uma tempestade se formava, com raios e ventania, se fechavam dentro de suas casas, sem se preocupar em saber que tipo de fenômeno estava acontecendo do lado de fora, e os poucos que se arriscavam a ver, quando relatavam o que tinham observado, não tinham como "provar". Eram poucas as pessoas que dispunham de uma máquina fotográfica ou que se lembrasse de fotografar o fenômeno, no momento exato de sua ocorrência.
Aqui no sul, ou mesmo em outras partes do Brasil, qualquer acontecimento climático extremo, que envolvesse nos seus elementos chuva e vento destrutivo, era chamado de "vendaval". Tornados e furacões, eram tempestades que só ocorriam "nos Estados Unidos".
Bem, a tecnologia de hoje permite monitorar, fotografar e filmar a maioria dos eventos meteorológicos em qualquer parte do globo terrestre, e em questão de segundos, esses dados podem ser enviados até os meios de comunicação.
Finalmente: Todos os eventos climáticos extremos que conhecemos hoje, através de imagens ou noticiários, não são de maneira alguma, novidade dos dias atuais. A devastação das florestas primitivas, a poluição, a degradação do meio-ambiente, etc, apenas agravou os efeitos de algo que sempre ocorreu!

Carlos Campos

1/novembro/2012

domingo, 25 de novembro de 2012

PRIMAVERA COM NEVE, NA SERRA CATARINENSE


25/setembro/2012


   Uma onda de frio atingiu a Região Sul do Brasil, provocando queda de neve nas localidades mais altas da Serra Catarinense.   As cidades onde o fenômeno ocorreu com maior intensidade foram Bom Jardim da Serra e São Joaquim, ambas situadas acima de 1.250m de altitude.

   Em Bom Jardim da Serra, a massa de ar frio fez a temperatura baixar à 5,6°C negativos (Morro da Igreja, 1.822m de altitude) e em São Joaquim, a menor temperatura atingiu 3,1°C negativos, na manhã do dia 26/09.
   Nevou na região serrana durante a noite do dia 25 e no início da manhã do dia 26/setembro/2012, mas a neve não chegou a acumular muitos centímetros no solo.



Neve em São Joaquim-SC, durante a noite de 25/setembro/2012.
Foto:  Vani Boza, agência RBS



Localização das cidades, no mapa.



   Segundo os meteorologistas, a neve deve ter atingido outros municípios da Serra do Sudeste-SC.



Imagem do topo das nuvens no final da noite de 25/setembro/2012.  (INMET)



Fontes:   "iG (internet Group)"  e  "Uou Notícias" .

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