INTRODUÇÃO

Todos os anos, uma vasta área da América do Sul é atingida por fenômenos meteorológicos extremos, desde os pampas argentinos até as regiões centrais do Brasil. Normalmente esses fenômenos atingem com severidade áreas isoladas e na maioria das vezes, os acontecimentos tem pouca repercussão nos meios de comunicação, principalmente quando as áreas atingidas ficam longe dos grandes centros urbanos. Nos dias atuais, muito se ouve falar em ciclones extratropicais, nevascas e tornados no Brasil e até furacões, mas à poucas décadas atrás, esses fenômenos eram quase que desconhecidos pela maioria das pessoas.
Houve uma época em que quase ninguém acreditava na existência de "tornados", por aqui. As pessoas eram supersticiosas e, de uma certa forma, ignorantes. Quando viam que uma tempestade se formava, com raios e ventania, se fechavam dentro de suas casas, sem se preocupar em saber que tipo de fenômeno estava acontecendo do lado de fora, e os poucos que se arriscavam a ver, quando relatavam o que tinham observado, não tinham como "provar". Eram poucas as pessoas que dispunham de uma máquina fotográfica ou que se lembrasse de fotografar o fenômeno, no momento exato de sua ocorrência.
Aqui no sul, ou mesmo em outras partes do Brasil, qualquer acontecimento climático extremo, que envolvesse nos seus elementos chuva e vento destrutivo, era chamado de "vendaval". Tornados e furacões, eram tempestades que só ocorriam "nos Estados Unidos".
Bem, a tecnologia de hoje permite monitorar, fotografar e filmar a maioria dos eventos meteorológicos em qualquer parte do globo terrestre, e em questão de segundos, esses dados podem ser enviados até os meios de comunicação.
Finalmente: Todos os eventos climáticos extremos que conhecemos hoje, através de imagens ou noticiários, não são de maneira alguma, novidade dos dias atuais. A devastação das florestas primitivas, a poluição, a degradação do meio-ambiente, etc, apenas agravou os efeitos de algo que sempre ocorreu!

Carlos Campos

1/novembro/2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TROMBA D´ÁGUA EM ARAMBARÉ - RS

14/DEZEMBRO/2011


   A formação de um Vórtice Ciclônico sobre o litoral do Rio Grande do Sul, contribuiu para a ocorrência de tempo severo em diversas áreas do leste do Estado.
   A área mais afetada pela forte instabilidade atmosférica foi a região da Lagoa dos Patos, onde houve formação de nuvens funis e trombas d'água (tornado sobre uma grande superfície de água/lagoa/mar).
   Na localidade de Arambaré, foram registradas 2 ocorrências de trombas d'água durante o dia 14/dezembro.




Tromba d'água sobre a Lagoa dos Patos, em Arambaré - RS
Foto:  Fábio Raphaelli



O mesmo fenômeno, mas visto do extremo sul da Lagoa dos Patos (cidade de Rio Grande).   Foto:   Mateus Rocha - Jornal Agora



   No mesmo dia, na cidade de Capivarí do Sul, uma célula tempestuosa  deu origem à um pequeno tornado (nuvem funil), como pode ser visto na imagem abaixo:



Tempestade e nuvem funil, sobre Capivarí do Sul - RS
Foto:   Márcia Souza



As duas localidades, onde foram registrados os fenômenos, no mapa do leste do Rio Grande do Sul.



FONTES:   Jornais  "Correio do Povo"  e  "Diário Gaúcho" -RS

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